quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Anhangava


Situado no Município de Quatro Barras, o morro do Anhangava tem sido referência nacional no que se refere às primeiras noções de escalada técnica. É considerado uma das melhores escolas de montanhismo do Brasil.

Com aproximados 1430 metros de altitude, está localizado na Serra da Baitaca, e leva o nome, da língua nativa, de morada do diabo.

Não obstante o seu nome seja dotado de terrível significado, esta beleza da natureza é cunhada pelas mãos do Criador e tem proporcionado muito àqueles que frequentam a região.

É um morro de fácil acesso, portanto muito visitado por montanhistas locais e amantes da natureza. Ainda é válido lembra que por ser um dois melhores pontos de aprendizado de escalada, montanhistas do país inteiro e do mundo vêm a região para praticar o esporte.

São inúmeras as vias de escalada técnica, que ao serem somadas totalizam aproximadamente 180 vias diferentes que variam da escala II a IXa (conforme sistema brasileiro de graduação de vias).

Fazendo um breve relato histórico, a região da Baitaca, em especial o Morro Anhangava, foi submetido a uma intensa extração de minérios destinados à construção da estrada de ferro (por volta de 1880).

Efetivamente o morro tomou maior atenção quando, na década de 50, realizou-se uma romaria, construindo-se uma capela no cume do morro.

Desde então as diversas vias de escalada em rocha foram descobertas, criadas, classificas e nomeadas.

Com tais apontamentos, é possível traçar uma narratória do caminho com os principais pontos.

A trilha inicia-se em dois pontos, isto é, a trilha original (um pouco mais comprida, contudo muito mais bela) e a trilha de baixo, passando pelo refúgio 5:13 (local onde se pode passar a noite, uma ótima opção para viajantes montanhistas).

A trilha de cima ou original, começa logo ao lado do início do caminho do Itupava.
Ao chegar, existe um estacionamento onde é pago uma tarifa módica de R$ 5,00 por carro. Ao lado do estacionamento se encontra o posto do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) onde é necessário realizar o cadastro.

Realizado o cadastro, sobe-se pela estrada à esquerda do Trailer do IAP por alguns metros, havendo uma placa indicativa do efetivo início da trilha.

Primeiramente, recomenda-se fazer a trilha em grupo não inferior a três pessoas, pois a região é próxima a zona urbana e o local é de fácil acesso, portanto podem haver maus indivíduos. Tal apontamento é para mera atenção, pois a trilha é bem movimentada, não havendo grandes riscos, porém é sempre bem ter ciência de alguns riscos isolados.

Segue-se por uma leve subida, sem grandes dificuldades. Algumas centenas de metros a frente, a trilha culmina em uma estrada, caminhe alguns metros e verás uma placa à direita apontando o trajeto. Daí segue-se mais algumas centenas de metros em leve subida, onde o caminhante se depara com a primeira opção de caminho, à esquerda para subir para o cume do Anhangava ou à direita para descer a uma das cachoeiras da região. Tomando o caminho rumo à cachoeira, é uma trilha de aproximadamente 20 a 25 minutos de duração, em leve descida. Há uma única divisa de caminho, à direita se vai para um local onde há pedras, um ótimo local para um lanche, à esquerda segue o caminho rumo a cachoeira. Vale a pena conferir!

Caso a escolha do caminhante seja fazer o cume, seguindo à esquerda, a caminhada é de leve subida, sem grandes dificuldades. Aproveite para tirar muitas fotos, contemplar a paisagens. Evite jogar lixo no chão. Caso veja lixo pela região e se for possível coletar, colete! A natureza e as futuras gerações agradecem.

Algumas centenas de metros a frente, passasse por uma região plana onde à esquerda se situa um vasto taquaral (para os leigos, uma planta em forma de colmos, da mesma espécie dos bambus), à direita uma grande floresta de eucaliptos. Aproveite para tirar algumas fotos e contemplar a vista acima de sua cabeça.

Seguindo o caminho, o próximo ponto de referência é uma pequena fonte de água, boa água para consumo. Preserve o local, aproveite para fazer uma parada e coletar água para a subida, pois acima não existem pontos com água potável boa para consumo.

A caminhada segue prumo cruzando, à esquerda, o pequenino córrego da fonte, subindo-se por um barranco com inclinação de aproximados 70%.

Superado tal lançante, caminhando um pouco mais, após algumas subidas e descidas, chega-se ao início da trilha mais acentuada. Esta região possui grandes partes de exposição direta ao sol, assim como o cume, portanto boné e protetor solar sempre são boas pedidas.

A subida com inclinações de até 40% é acidentada, cheia de pedras, mas proporciona boas vistas ao caminhantes. Seguindo em frente, após superar uma série de subidas por cima de algumas pedras, chega-se a um dos primeiros mirantes que fica logo a esquerda. Não há nenhuma característica local para diferenciar o local a não a bela vista.

Continuando a caminhada, incia-se uma série de lançantes, alguns trechos com paralelepípedos, que constantemente passam por arrumações e contenções realizadas pelo CPM (Clube Paranaense de Montanhismo) e a AMC (Associação dos Montanhistas de Cristo), siga sempre para cima. Em um momento você verá a esquerda uma placa apontando para o Caminho da Baitaca, que leva ao posto do IAP de baixo, a trilha de baixo. Siga subindo.

O próximo ponto de referência é a primeira escadinha. Alguns grampos (degraus) foram fixados em uma pequena rocha que se situa no meio do caminho. É facilmente superada. A caminhada continua em ascensão, que em dias de calor é árdua, até uma grande pedra que se situa à direita e aparenta estar prestes a rolar morro abaixo.Subindo pela sua lateral, logo ao final da rocha, pela subida, há uma brecha que permite subir sobre a rocha e contemplar a paisagem. Recomenda-se que, não encontrando tal abertura, o caminhante não se atreva a adentrar na mata. Não houveram muitos casos de pessoas que se perderam na região, porém não é bom arriscar.

A frente a trilha continua em ascensão até a segunda escadinha que, igualmente à outra, é de grampos fixados em uma pedra um pouco maior, mas tão fácil de superar quanto a outra.

Seguindo o caminho algumas centenas de metros, o caminho passa a ser um pouco mais íngreme, porém tranquilo, não apresentando nenhum tipo de risco aos caminhantes, a não ser o desgaste físico. Força, pois um dos mais belos mirantes está a chegar, é a pedra da mesa, local perfeito para uma parada, lanche e descanso para os despreparados. Não consuma toda sua água, ainda há um longo caminho a ser traçado.

Partindo da pedra da mesa a trilha não apresenta novidades, continua em ascensão, até chegar a um paredão de pedra onde se inciam muitas vias de escalada técnica. Para o caminhante que pretende fazer cume sem equipamentos de escalada, siga pela direita, costeando a rocha. Caminhando por volta de cinco minutos, chega-se a Caverna do Urubu, onde existem inscrições datadas do Século XVIII. É um bom local para se fazer uma pausa e descansar para o lançante final rumo ao cume.

Neste trecho final existem alguns desafios a serem superados, primeiramente a altura, existem algumas regiões de exposição direta a quedas médias para grandes. Saindo do local onde se situa a Caverna do Urubu, siga pela esquerda, costeando os paradões de rocha, onde é possível se fazer escalada técnica, ultrapassando uma série de grampos fixados no chão.

Logo em seguida o caminhantes avistará uma escada de grampos na rocha com aproximadamente 30 a 40 metros de altura em inclinação de quase 80%. Neste ponto não há outra opção de subida. É necessário encarar e seguir com cautela. Não há riscos se o caminhante proceder com paciência e cuidado.

Ao terminar a escada, inicia-se uma árdua caminhada em rocha, principalmente nos dias de sol. O prêmio é a linda visão de toda a região.

Nesta etapa a caminhada é realizada em pedra, deve-se proceder o trajeto com cuidado, pois a inclinação é continua, atingindo inclinações de quase 60%.

Para fazer o percurso é necessário estar atento as marcações em tinta branca na rocha. Não há erro, siga as setas brancas e chegarás ao cume tranquilamente. Não desvie o caminho se não conhecer a região.

O início da subida em rocha é de aproximadamente 10 a 15 minutos, superado tal lançante chega-se a uma segunda subida em rocha um pouco mais suave, que em 10 minutos facilmente é superada.

Após a subida em rocha, chega-se a uma região mais plana, porém continua-se subindo. Existem grandes rochas, siga as marcações brancas e não há erro.

Superada tal caminhada, chega-se a um local onde se pode perceber que havia algo construído ali. Sim era a velha capela. Destruída por vândalos, infelizmente.

A caminhada segue à direita, entre alguns arbustos, em uma pequena trilha com grandes paralelepípedos no chão. Caminhando mais algumas dezenas de metros, é possível se avistar o cume (olhando-se à esquerda, logo a direita de uma grande pedra, chamada de pedra Inca). Siga a trilha, descendo até um plato onde muitas pessoas acampam (recomendo não acampar na região por ser local de fácil acesso, podendo ser perigoso à noite), continuando a trilha à esquerda há um mirante onde é possível fazer um lanche. Tocando em frente, ao chegar em uma grande pedra (pedra inca), siga pela esquerda em um lançante estreito. Eis o cume do Anhangava.

Contemple a vista, aproveite para descansar, tirar fotos, curtir a paisagem. Do ponto é possível ver o Conjunto Marumbi, Pico Paraná, Pão de Loth, Curitiba e outros.

Quanto a descida, tradicionalmente se volta pelas escadas, pela exata trilha que foi realizada a subida, contudo, passando pela pedra Inca, alguns metros abaixo, à direita, há uma trilha secundária, mais longa, que o levara ao pé do Anhangava. Caso opte pegar esta trilha, siga até o final dela que culminará em uma ponte de paralelepípedo acabando em uma estrada de carro. Neste ponto pegue a bifurcação à esquerda por uma longa estrada de paralelepípedo que iniciará algumas centenas de metros a frente. O ponto de chegada será no trailer do IAP situado na trilha de baixo.

Por fim, é bom destacar que os equipamentos necessários são mínimos, isto é um mochila pequena, muita água, boné, filtro solar, tênis ou bota confortável, camisas dry-fit de preferência e muita disposição. Quanto o transporte, caso queira ir de ônibus, tome um na estação do Guadalupe em Curitiba sentido Quatro Barras e vá até o ponto final.

Eis o relato atualizado e firmado em experiência própria realizada durante o ano de 2011.

Seguem algumas fotos do pessoal que constantemente realiza o trajeto.

Equipe: Ana, Carlos Felipe, Carlos Samuel, Rodrigo e Jéssica.




Carlos Felipe e Carlos Samuel. Subida após o caminho da Baitaca



Vista após as escadas que levam ao cume.



Cume. Rodrigo.



Rodrigo e Jéssica, sua eterna companheira. Cume.



Rodrigo e Jéssica. Plato 360° após a antiga capela.



Ana e Carlos Felipe comemorando a prévia Conquista!



Rodrigo e Jéssica. Segundo lançante de pedra para o cume.



Da esquerda para a direita: Rodrigo, Jéssica, Ana e Carlos Felipe.


Flor de Ascucena



Jéssica. Descida do Cume.



Grampos fixados no chão. Alguns metros antes da escada que ascende à parte final.



Copa dos Eucaliptos. Pouco antes de chegar à fonte de água.


Por do Sol visto da pedra da mesa. Não recomendo descer à noite.


Nuvens encobrindo a lateral do morro ao entardecer



Jéssica apreciando a Paisagem.

Por do Sol da Pedra da Mesa.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Caminho do Itupava


O caminho do Itupava é uma das trilhas mais belas que a natureza do estado do Paraná proporcionou aos montanhistas e amantes de esportes ao ar livre. Possuindo toda uma carga histórica, isto é, um dos pioneiros e principais caminhos que ligavam a cidade de "Curityba" à Paranaguá, o caminho do Itupava é rico em surpresas. Com seus aproximados 17 km de extensão proporciona àqueles que decidem se aventurar por seus sinuosos caminhos boas risadas, visões estonteantes e aventura!

Com um pouco de estudo da região é possível realizar a trilha tranquilamente, advertindo-se sempre de estar em grupo não inferior à três pessoas, pois o início da caminha se dá em zona urbana e em algumas isoladas vezes aconteceram incidentes. Vale lembrar que foram ínfimas as vezes que ocorreram problemas na trilha, porém é bom advertir os desavisados.

Pois bem, vamos aos relatos da trilha, destacando os principais pontos.

O início da trilha é em Borda do Campo, situado no município de Quatro Barras, cidade satélite de Curitiba.

O começo da trilha não representa sua grandeza e vasta beleza. Inicialmente uma pedreira abandonada, ao passar a pedreira o caminhante se depara com duas trilhas. A trilha situada à esquerda o levará a uma caminha de cinco minutos à cachoeira. A trilha à direita segue para o caminho que levará ao pão de Loth, outro morro da região, e a continuação do caminho do Itupava.

Não há segredos, após o pão de Loth, morro que fica situado à direita da trilha inicia-se a região conhecida como boa vista, que nos remete aos referenciais históricos. A região faz jus ao nome, pois os desbravadores que demarcaram a trilha, ao superar a serra do "Marumby", atingiram um plato onde se podia ter uma vista excepcional.

Comentários a parte, o caminhante, nesta região, após uma subida de aproximadamente 15%, chegará a um local onde se situa um placa com um mapa indicativo da região e logo após um córrego com boa água. Fica a sugestão para um breve parada.

O próximo destino será a casa do Ipiranga, que nas placas ilustrativas do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) aparenta ser muito mais próximo do que realmente é.

Após, algumas subidas e descidas em sequência, sem segredo algum, chega-se à casa do Ipiranga, que mais uma vez nos remete a relatos históricos.

Inicialmente a casa surge como resultado da construção da linha férrea já mencionada anteriormente. Foi uma empreitada realmente majestosa, governos de vários países estiveram envolvidos nesta obra descomunal para a época e até mesmo para os tempos de hoje. Chegaram a trabalhar na obra 9.000 mil homens. Para a manutenção da via, que por muitos anos pertenceu à província do Paraná e seus soberanos, foi construída a casa do Ipiranga, onde residiam os engenheiros. A casa era realmente bela. Por volta de 1996 a linha férrea foi leiloada à atual ALL (América Latina Logística), que automatizou muitos trechos da via, dispensando, deste modo, a mão de obra de muitos empregados que residiam na região e também dos engenheiros que ficavam de plantão na velha casa. Com o abandono, infelizmente vândalos depredaram a estrutura do velho casarão construído com barras de trem. Para quem pretende conhecer o local, sugere-se ir com brevidade, pois certamente não durará muitos mais anos.

Adiante da casa do Ipiranga, o caminho segue cruzando a linha férrea que é sinalizada com uma placa em uma árvore na leve subida à frente. Aí inicia-se uma longa subida para então vir uma grande depressão. Após seguidas subidas e descidas, chega-se a primeira cachoeira. É um bom local para fazer uma pausa.

Passando a primeira cachoeira, a trilha segue rio abaixo (cerca de 50 metros abaixo da cachoeira), encontrando-se a trilha novamente à direita. É simples, siga o caminho das pedras. A colocação na forma de brincadeira é válida. A trilha é muito tranquila em termos de localização, siga sempre o caminho das pedras.

Continuando-se uma breve subida e mais algumas centenas de metros, chega-se a outra cachoeira, a trilha segue cruzando o rio.

Após a segunda cachoeira, inicia-se uma longa descida, que os antigos caminhantes já diziam ser considerada uma grande depressão. Eis a chamada região do Cadeado. Seguindo caminho abaixo, lembra-se aos caminhantes que o auxílio de bastões de caminhada é muito útil, principalmente nos dias de tempo úmido ou pós chuva.

Caminha-se muito em descida de aproximadamente 60% até chegar a um início de corrimões e após escadas, que mais parecem ser construídas para anões. São carinhosamente chamadas de escadas dos anões. Descendo as escadas se chega ao Santuário de Nossa Senhora do Cadeado, uma ótima opção para um lanche e descanso. Deixe seu lixo adequadamente nas latas de lixo, pois o pessoal da ALL realiza a manutenção e coleta de lixo da linha férrea. Os próximos quilômetros não possuem ponto específico para parada, então contemple a vista que em dias de sol permite aos caminhantes contemplar as belezas do mar atlântico e do Conjunto Marumbi.

Seguindo em frente, o caminho continua pela parte posterior do Santuário em uma descida absolutamente escorregadia em dias mais úmidos e chuvosos. É uma bela caminhada contemple e siga com prudência. Os próximos referenciais são os dois rios que serão cruzados, primeiramente o rio Taquaral, que possui suas referências histórias, mas por brevidade não será feita alusão. Aproveite a vista da ponte, é um ótimo local para se observar. Lembre de tomar cuidado. A frente, algumas centenas de metros, chega-se à segunda ponte, a que cruza o rio São João. Após o rio São João a caminhada é breve, mais algumas centenas de metros, quem sabe até um quilômetro, porém a caminha é praticamente no plano, com leves subidas e descidas.

Cumprida esta etapa surge uma escada que culmina em uma estradinha que poderá levar o caminhante à estação Engenheiro Lange que o levará à estação Marumbi. Vale lembrar que a estação Marumbi possui camping, que fica um pouco mais próximo que os campings situados no sentido da cidade de Porto de Cima. Independentemente de sua decisão, importante destacar que tomando o caminho à direita a trilha levará à estação Engenheiro Lange. Seguindo a trilha à esquerda, far-se-á o caminho para Porto de Cima (final do caminho do Itupava). Seguindo para estação Marumbi, serão aproximados 2 a 3 quilômetros em leve subida até a estação Engenheiro Lange e em subida um pouco mais acentuada após a mencionada estação. Optando em seguir para Porto de Cima, serão aproximados 6 quilômetros em leve descida e em terreno plano.

Chegando a porto de cima é possível pegar um trenzinho que leva turistas à cidade de Morretes pelo preço de R$ 3,00 (com posição em dezembro de 2011). Existem também Kombis e táxis que saem mais caros, mas fica a escolha do caminhante. É possível ir à Morretes caminhando em um trajeto de aproximados 7 quilômetros seguindo pela estrada. Recomendo que em dias de muito calor não façam este percurso, salvo se o caminhante estiver bem preparado e acostumado com caminhadas em asfalto, pois o calor excessivo reflete e a temperatura chega até 60° Celsius.

Independentemente do meio escolhido para se chegar à cidade de Morretes, lá é possível tomar um ônibus que segue para a Cidade de Curitiba, porém se adverte que, por cautela, o caminhante compre as passagens antecipadamente, pois, principalmente em finais de semana, a busca é grande e comumente os ônibus voltam lotados. O preço da passagem do ônibus convencional, sinceramente, muito confortável, é R$ 13,95 (com posição em dezembro de 2011).

É um passeio realmente fantástico, perfeito para ser feito em dois dias, ou, para os mais preparados, até mesmo em um dia.

Por fim, aos que pretendem fazer a trilha é possível chegar ao ponto de acesso de ônibus, que parte do terminal do Guadalupe em Curitiba (adverte-se que o local é extremamente perigoso à noite, portanto evite ir para o terminal de madrugada). Ainda, em termos de equipamentos é valioso levar para a trilha bastões de caminhada, água (não há necessidade de excessos, pois a trilha é rica em água), comida que lhe sacie, repelente (principalmente no verão), capa de chuva, botas confortáveis, lanterna (de preferência de cabeça, pois a trilha é escorregadia, sendo importante estar com as mãos livres). Ademais, para aqueles que pretendem fazer a trilha em dois dias, os equipamentos corriqueiros como barraca, isolante térmico, saco de dormir, etc.

Este relato é baseado em experiência própria, atualizada com recente caminhada (10 e 11 de dezembro de 2011).

Seguem algumas fotos do trajeto e da equipe:

Alexandre (Alto loiro), João Henrique, Lucas e Rodrigo (relator).

Da esquerda para a direita: Lucas, João, Ale e Rodrigo.

Trilha após o boa vista (aproximadamente 2 horas de caminhada)


Caranguejeira na trilha.


Antes de chegar à casa do Ipiranga.


Lucas - Casa do Ipiranga.


Da esquerda para a direita: Luca, João e Rodrigo.


Da esquerda para a direita: Lucas, Ale, Rodrigo.



"Piscina" nos fundos da casa do Itupava. João e Ale.

Primeira cachoeira. Ale tomando um banho.


Segunda cachoeirinha. João e Rodrigo.


Lucas barbarizando.


Santuário N.ª do Cadeado



Lucas curtindo um visual e descansando no Cadeado. A trilha segue logo abaixo.


Final do caminho. Pegamos à direito rumo Conjunto Marumbi. Rodrigo e João.



Dia seguinte. Já havíamos passado de Porto de Cima. A equipe se dividiu em Porto de Cima. João e Ale seguiram para Morretes de condução. Lucas e Rodrigo seguiram caminhando.

Lucas e sua companheira. Essa cargueira já deu uns passeios pelo Aconcágua.



Rodrigo e sua recém companheira de caminhadas.


Rodrigo. Chegada em Morretes.


Chegada em Curitiba. Rodrigo. Ônibus para casa.


Lucas e Rodrigo. Mais faceiros que mosca em tampa de xarope.



Perfil de altitude e distância de Borda do Campo via caminho do Itupava até a cidade de Porto de Cima, parada final do caminho original.



Perfil de altitude e distância do final da trilha que culmina início da estrada que à direita leva para a Estação Marumbi.



Perfil de altitude e distância entre a cidade de Porto de Cima e a cidade de Morretes.